"COM VALOR, SEM TEMOR" Lucas 12.4-12
Nosso testemunho de Cristo deve ser corajoso, enfrentando o “temor de homens” e crendo no poder do “Espírito Santo”.
Ora, ao adicionar essas diversas ideias representadas por Gē-Hinnōm – a saber, o fogo que está sempre em combustão, a perversidade, a abominação, o juízo divino, a matança – é possível facilmente perceber que esse Gē-Hinnōm se converteu em símbolo da eterna habitação dos maus, a saber: o inferno. Gē-Hinnōm transformou-se (em grego) em Gehenna, lugar de tormento sem fim.
επιλανθανομαι epilanthanomai
voz média de 1909 e 2990; v
1) esquecer
2) negligenciar, não mais preocupar-se com
2) esquecido, entregue ao esquecimento, i.e. despreocupado com
Jesus promete que confessará ou reconhecerá, diante dos anjos de Deus, aquele que o confessar. Esta palavra, confessar ou reconhecer, mostra que a mensagem levada pelos discípulos não devia ser friamente objetiva, um mero recital de palavras memorizadas. Ao contrário, o coração desses homens deve estar em sua mensagem. Sua pregação devia consistir em dar testemunho.
A blasfêmia contra o Espírito é o resultado do progresso gradual no pecado. O entristecer o Espírito (Ef 4.30), se alguém não se arrepende dele, conduz à resistência ao Espírito (At 7.51), no qual, se houver persistência, leva ao pecado de apagar o Espírito (1Ts 5.19).
“Mas todo aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não será perdoado.”
A essência do pecado contra o Espírito Santo pode ser condensada em uma só palavra: impenitência.
Se alguém sente real tristeza por seus pecados, não pode ao mesmo tempo ser culpado do “pecado contra o Espírito Santo”, “o pecado imperdoável”, porque a tristeza real é obra e fruto do Espírito Santo, e revela que este Espírito está residindo no coração desse penitente.